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Carta Internacional da Educação Geográfica

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Planificar - uma tarefa constante, incontornável e fundamental

Planificar é, sem dúvida, uma tarefa indissociável do dia-a-dia de qualquer professor, podendo ser projetada para diferentes escalas temporais. É precisamente esta ideia que, a meu ver, tem estado na base das últimas sessões de IPPI, sendo que a oitava destas sessões não foi exceção. Desta vez, o foco esteve a planificação de médio prazo, a qual pode ser aplicada, por exemplo, a um período letivo. Tal como seria de esperar, a estrutura desta planificação não difere muito da estrutura da planificação de longo prazo e também da planificação de curto prazo. Mais uma vez, há que destacar a flexibilidade que nunca deixa de estar presente quando falamos na elaboração de qualquer planificação, nomeadamente quanto à estrutura da grelha respetiva.

Partindo, mais uma vez, do exemplo de um ano de escolaridade em concreto, chegou-se a uma estrutura para uma planificação de médio prazo. Não é demais referir que o facto de se partir de um exemplo concreto ajuda, na minha opinião, a uma melhor compreensão dos aspetos que devem nortear a elaboração deste tipo de instrumentos.


No âmbito da construção deste exemplo de planificação de médio prazo, houve ainda oportunidade para abordar mais pormenorizadamente um determinado aspeto, algo que foi também, a meu ver, uma mais-valia para esta sessão. Falo da ficha de avaliação diagnóstica, instrumento frequentemente utilizado, particularmente no início do ano letivo. Este tipo de instrumento tem como vocação principal uma aferição dos conhecimentos prévios dos alunos face a determinado conteúdo programático, no entanto podem também ser exploradas outras dimensões nestas fichas, nomeadamente socio-afetivas. A propósito da ficha de avaliação diagnóstica, importa também referir que a mesma não deve ser alvo de classificação por parte do professor, prevenindo possíveis situações que podem até levar a uma desmotivação do aluno logo num momento inicial, algo que não seria benéfico para as suas aprendizagens e acabaria por desvirtuar a ficha de avaliação diagnóstico, instrumento com potencialidades que não devem ser desperdiçadas.

2 comentários:

  1. O comentário está masi rico em relação à avaliação diagnóstica - que não se limita, de todo, a identificar os conhecimentos prévios sobre um determinado assunto (claro que depende um pouco do enquadramento).

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  2. Sobre a planificação a médio prazo, ela deve ser construída mais na perspetiva de uma sequência de aulas e das atividades previstas para cada uma. Depois da identificação de domínio... objetivos gerais, descritores, conteúdos.... boas planificações!

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