A décima sessão de IPPI centrou-se nos grandes modelos de
ensino. Desde logo, foram referidos dois modelos “puros”, assentes em
perspetivas totalmente diferentes. É, então, possível falar em modelo Magistercentrista,
que contempla um ensino claramente centrado no professor e modelo Pedocentrista,
em que o foco está no aluno, sendo o professor apenas um auxiliador. Estes dois
modelos podem, assim, encarar-se como extremos opostos quando falamos em
modelos de ensino, no entanto este tema não se cinge apenas a estas duas
conceções. Para além destes, existem ainda alguns “modelos de compromisso”, ou
seja, perspetivas que, não sendo puramente magistercentristas ou
pedocentristas, se aproximam mais de um destes modelos. É neste seguimento que
encontramos o Cognitivismo, assente numa pedagogia por objetivos, com metas
claramente definidas, aproximando-se mais do modelo Magistercentrista. Por
outro lado, o Construtivismo aproxima-se do modelo Pedocentrista, contemplando
uma constante reconstrução do conhecimento por parte do aluno, cujas ideias
prévias são confrontadas com informação científica, algo que desencadeia todo
este processo.
A este propósito foi, ainda, discutida a expressão “tradicional
melhorado”, a qual acaba por traduzir a realidade do ensino em Portugal, na
atualidade. No fundo, temos um modelo que já não é totalmente Magistercentrista,
mas que também está longe de ser completamente Pedocentrista.
Perante tantas perspetivas, não estará no meio a virtude?...
Na realidade, Ricardo, os modelos de ensino que utilizamos são de compromisso. Mas quando utilizamos a designação de "tradicional melhorado", quer dizer que continua a ser tradicional...
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