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Carta Internacional da Educação Geográfica

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Tecnologia: uma presença constante na sala de aula


Na décima sessão de MEG houve tempo para uma reflexão em torno da presença da tecnologia na sala de aula. Esta presença, ao contrário do que uma leitura menos atenta poderia sugerir, não é algo recente, isto, claro, se encararmos tecnologia como uma aplicação do conhecimento recorrendo a ferramentas e não nos cingirmos às tecnologias digitais, tão difundidas atualmente.

A tecnologia em sala de aula tem particular utilidade ao nível da projeção, podendo até distinguir-se dois grandes tipos de projeção: a projeção através de episcópio e a diascopia, cada um, naturalmente, com equipamentos associados. Em relação ao primeiro tipo, tal como o próprio nome indica, destaca-se o episcópio, instrumento vocacionado para a projeção de opacos. Já quanto à diascopia, em que a projeção é feita mediante um feixe de luz que atravessa um suporte, destaque para o episcópio, bem como para o retroprojetor (que foi, de resto, um equipamento criado intencionalmente para fins educativos) e ainda os atuais projetores, vulgarmente designados por “data show”. Um outro instrumento que, a meu ver, pode também ser encarado como uma tecnologia neste contexto é o quadro da sala de aula, um elemento sempre presente e ao qual continua associado um papel de especial relevância quando refletimos a propósito destas questões. O que é escrito no quadro é encarado como importante, pelo que este “suporte” não deve ser desvalorizado enquanto instrumento didático.


Nesta sessão houve ainda oportunidade para continuar a tratar o tema da construção do teste de avaliação, nomeadamente quanto às características das perguntas que o constituem. A este propósito foi referido, por exemplo, que uma questão não deve ajudar na resposta a outra questão, para além de que deve ser evitado o encadeamento entre questões.   

1 comentário:

  1. Ricardo, está muito bem, mas onde está episcópio, deverá estar projeto de diapositivos, imagino. Recordo que o retroprojetor foi criado para fins exclusivamente de formação durante a 2ª Guerra Mundial, em 1943. O quadro, como menciona, continua a ser fundamental numa sala de aula, também na perspetiva da interatividade com os alunos.
    Sobre a elaboração de questões, recordo ainda a necessidade de que a cada objetivo corresponda uma questão.

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